NO EVENTO, FOI DESTACADA A NECESSIDADE DE SE ARTICULAR AÇÕES DE COMBATE AO DESPERDÍCIO
O Instituto Internacional Arayara e o vereador Henrique Deckmann realizaram no dia 17 de fevereiro, à noite, o segundo encontro do Fórum Permanente de Transição Energética Justa e Sustentável em Joinville. O evento, realizado na unidade da UFSC do município, contou com a participação de 30 representantes de diversos segmentos.
Wagner Vogel, gerente regional da Celesc, destacou a importância de se adotar mecanismos de eficiência energética, como a troca de equipamentos obsoletos. Ele defende a troca de lâmpadas incandescentes pelas de led e destaca que a companhia tem um programa para apoiar os consumidores que queiram economizar energia. Ele salientou ainda que quanto mais gente adotar sistemas de geração distribuída, como painéis solares, mais rápido os preços desses produtos vão baixar. Explicou que o excedente da geração de energia entra no Operador Nacional do Sistema, que é interligado no Brasil.
Juliano Bueno, do Instituto Arayara, contou a experiência de ter participado dos eventos paralelos à 26ª Conferência do Clima, em Glasgow, em 2020. E salientou o quanto é urgente a adoção de tecnologias que produzam energia sem usar os combustíveis fósseis. Ele esclareceu dúvidas dos participantes quanto a necessidade de se abandonar o uso do carvão. Ainda enalteceu a iniciativa do vereador Henrique em promover o encontro para incentivar a inovação, a troca de experiências e o debate sobre esse tema, fundamental em tempos de agravamento da crise climática.
Também palestrou o representante da Secretaria do Meio Ambiente de Joinville, Luan Gonçalves Ferreira, que falou sobre as Unidades de Conservação do município e do sistema de gerenciamento de resíduos sólidos, que conta com seis Unidades de Triagem.
O colegiado está em construção e servirá como um espaço de debate para a transição energética. O foco é contribuir na elaboração de políticas públicas e legislação para ampliar a utilização de energias limpas e sustentáveis com a participação da sociedade desde a formulação até a escolha das ações e soluções.
“Para uma transição energética verdadeiramente justa, a economia local deve ser valorizada e novas soluções potencializadas pela própria comunidade. Joinville pode ganhar muito com a ampliação da geração de energias mais limpas. E devido a sua localização estratégica e ao engajamento da comunidade, queremos que seu exemplo sirva de piloto para demais localidades onde estaremos impulsionando a criação de Fóruns como esse,” comenta Nicole Figueiredo de Oliveira, diretora do Instituto Internacional Arayara.